CONFERÊNCIA
Simpósio Realismo Fantástico
Dia 22 de Outubro de 2010, na Sociedade Portuguesa de
Naturalogia
CONFERÊNCIA
Simpósio Realismo Fantástico
Dia 22 de Outubro de 2010, na Sociedade Portuguesa de Naturalogia
Boa noite a todos
Eu chamo-me Marta
Maria Caires e agradeço mais uma vez a vossa presença, a vossa participação em
prol de uma maior evolução.
Vou dizer umas
palavras sobre mim para melhor se centrarem no que vou falar.
Eu decidi continuar
nesta vida o meu grande trabalho de pesquisadora, instrutora e curadora
cósmica.
Digo cósmica pois
tenho plena consciência neste meu corpo físico bem denso deste meu trabalho
realizado em vários planos.
Sou pesquisadora:
dedico a minha vida ao estudo das energias com maior incidência no ser humano,
pois só se evoluirá mais e melhor quando nós próprios formos mais sabedoria,
usarmos todos os nossos corpos.
Sou instrutora:
porque tudo e nada é nosso. É nos dado para adquirirmos a sabedoria e logo
passá-la aos outros, nada pode ficar retido, estagnado, senão pára o
crescimento. Por vezes vemos certas pessoas, que evoluíram até um certo patamar,
mas devido ao seu ego, não querem partilhar esse conhecimento, essas pessoas
irão crescer mais devagar.
Todo o nosso
conhecimento não é nosso, pertence ao cosmos, quanto mais partilharmos,
imediatamente entra em nós outros ensinamentos. Quanto mais transmitirmos aos
outros mais poderosos e ricos ficamos.
Sou curadora:
compreendi que sou o próprio mestre, que tenho o poder dentro de mim E ajudo os
outros a alcançarem o mesmo objectivo, a se curarem, a se transmutarem, a
acordarem seu mestre interno, seu eu superior, seu próprio deus.
O meu trabalho tem
uma finalidade, os trabalhos que eu faço têm sempre um tempo determinado, as
pessoas por vezes querem mais, mas eu não posso, porque iria fazer karma menos
bom para mim e para elas. Existe aquele ditado que diz «não lhe dês de comer,
ensina-o a pescar», o meu objectivo é ensinar as pessoas a curarem-se por si
próprias não ficarem dependentes.
O tema é: A energia
da nova era
Sabemos que tudo é
energia nos vários planos. Se nos centrarmo-nos mais no núcleo da energia, no
seu ponto mais interno, mais perfeito, mais genuíno conseguimos perceber, entender, ver, sentir, falar, ser, essa
própria energia.
Resumindo: é ver a
energia de dentro para fora, isto é, estar na 4,ponto 8 ou 9 dimensão ou 5
dimensão, e não ao contrário como a maioria das pessoas fazem, que é ver de
fora para dentro e por isso estão na 3 dimensão ou começo da 4 dimensão e assim
se dispersam imenso e custam a chegar lá.
Quando eu olho para
as pessoas, alguém me dizia, já viste os sapatos que ela traz, mas eu demorava
algum tempo para reparar nesta aparência exterior. Eu olho para uma pessoa e
vejo lá dentro dela a alma, a essência dela e em primeiro lugar o amor dela, é
o que me interessa, pouca gente vê essa essência.
O que interessa ver
coisas menos boas, não quer dizer que os sapatos ou a roupa, não sejam bom de
ver, mas chama-nos sempre mais o amor, a beleza de cada um e eu fico fascinada
com essa essência interior, depois preciso descer até níveis mais baixos para
ajudar, mas no meu caso, eu vejo sempre o que é melhor.
Muitas vezes as
pessoas dizem-me, custa-me muito fazer essa visão interna.
Eu, por graça digo,
ninguém entra numa pastelaria e vai buscar o bolo que gosta menos, todo o mundo
vai comprar o bolo que gosta mais. Então se sabe ir buscar o que é melhor,
também sabe olhar para o ser humano com os olhos da beleza.
Nesta era a que
chamamos de nova era «Era Aquariana», com bastante incidência neste ano 2010 e
maior em 2012, temos ao nosso alcance uma energia mais subtil, mais suave, mais
alta, mais abrangente, facilitando a todas as pessoas penetrar mais em si
próprias, no seu âmago e também em todas as coisas. A energia da nova era não
se aplica só ao ser humano, está presente em todos os reinos animal, vegetal,
mineral e reinos etéricos.
Já devem ter
percebido que sou um pouco clarividente, clariaudiente, faço um pouco de
telepatia, de deslocação ou de prolongamento. Para mim, isto é, normal, é minha
verdadeira casa, é onde me sinto bem, é onde eu habito, é onde eu vivo.
Marta Caires, durante o Simpósio na SPN
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Vou contar algo do meu quotidiano, relacionado com a cura de ajuda aos outros:
CONTACTO PRÈ- NATAL
Primeiro caso: vou a
Torres Vedras todos os meses dar uma palestra e fazer alguns tratamentos para
ajudar, dar umas dicas às pessoas ou ver as doenças que elas têm ou outros
problemas, já alguns anos. Em 2006, estava lá na sala onde faço as palestras
uma senhora e sua filha de 5 anos. Essa senhora ia muita vezes assistir à minha
palestra, nesse dia veio ter comigo e disse-me «Marta estou novamente grávida»
eu dei-lhe os parabéns e um abraço e fiquei toda contente, a senhora disse-me
que estava também muito feliz e desejando que fosse um menino, mas na altura
ainda não sabia.
Os meses passaram e
no fim do ano 2006,eu estava em minha casa, deitada na minha cama, que é o meu
local predilecto, é onde eu gosto mais de meditar. Muitas pessoas gostam mais de
meditar sentadas, mas eu é deitada, é onde uso menos a energia física, mesmo
sentada tenho que despender alguma energia para o meu esqueleto ficar ali
erecto, para meditar prefiro estar num sítio onde gaste o mínimo de energia
física. Estava eu na minha cama em casa em Lisboa, quando vejo etéricamente,
chegar a mãe (essa senhora de Torres Vedras com uma grande barriga, entrando no
meu quarto, de seguida fico a ver sómente a barriga e o bebé por dentro.
Vi que o bebé ainda
não tinha nascido, estávamos em Dezembro de 2006. O bebé começou a falar
comigo, começou a fazer telepatia e diz-me «eu sou o Manuel (nome fictício)» eu
pensei «ah! este deve ser o nome que já foi escolhido» o bebé disse-me «um dia
eu irei a ti» e eu repliquei «como». O bebé replicou «mais tarde eu irei ter
contigo» eu pensei «a mãe irá ter o bebé daqui a uns meses e depois vai levar o
bebé para eu ver» O bebé volta a repetir «mais tarde, mais tarde eu irei ter
contigo», perante esta insistência « eu percebi por dentro que ele me vinha pedir
ajuda de cura» e o bebé acrescentou «eu e o meu avô paterno temos uma afinidade
muito grande, porque noutra vida já vivemos juntos ».Logo a seguir desapareceu
a barriga da mãe e o bebé.
Pensei, já vou tirar
a prova dos nove, quando eu voltar a Torres Vedras, se a moça grávida lá
estiver vou confirmar. Na próxima vez que lá fui, encontrei a mãe grávida e
perguntei-lhe «já deste nome ao teu bebé, vai chamar-se Manuel?» a moça diz-me
«sim já escolhi e vai chamar-se Manuel, como é que tu sabes.
Contei o sucedido,
disse á futura mãe que ele tinha aparecido lá na minha casa a fazer telepatia
comigo. Eu não lhe disse a parte que ele tinha vindo comigo a pedir ajuda,
porque tinha a ver com doença que lhe iria aparecer, para não influenciar a
futura mãe, por isso resolvi dar só amor e deixar.
Informei também a
moça que o bebé Manuel iria ter uma afinidade muito grande com o avô paterno, a
moça, ficou toda contente.
Os meses passaram, e
o bebé nasceu em Março e a mãe deixou de ir às minhas palestras. Passados cerca
de oito ou nove meses do nascimento do bebé, quando eu voltei à palestra em Torres Vedras ,
apareceu lá a mãe e o Manuel, muito bonito, para eu o ver. A mãe disse-me que
por vezes, fica irrequieto com outras pessoas, mas com o meu sogro, tem uma
grande afinidade, uma coisa impressionante e vice-versa, o meu sogro tem netos
mais velhos, de mim já uma neta, mas com este é uma loucura até as outras
pessoas reparam, portanto aquilo que eu ouvi, batia certo.
Em Janeiro de 2010,
telefonou-me a minha amiga que toma conta do espaço em Torres Vedras ,
dizendo fora as marcações habituais havia a mãe do Manuel dizendo que a criança
estava muito doente, e se podia atende-lo, já tinha falados com as outras
pessoas e uma delas que já estava pré marcada anuiu em dar a sua vez para o
Manuel, concordei com a troca.
Quando voltei a
Torres Vedras cheguei à sala onde se fazem já as reuniões, estava o pai, a mãe
e o Manuel, já com quase três anos. A mãe disse-me que o Manuel tinha sido
saudável desde a nascença, mas no final do ano 2009, começou a emagrecer um
pouco, a ter problemas, a querer muita água, a não querer brincar, a ter pouca
força. A mãe levou-o ao médico e das análises verificaram que o Manuel tinha
diabetes altíssimos.
Quando a minha amiga
do espaço me telefonou, eu relembrei-me da cena que se tinha passado quando
estava na minha cama em 2006. Lembrei-me das palavras do Manuel a dizer-me
«mais tarde eu irei a ti». Raciocinei que nesse ano de 2006, esse ser ainda não
havia nascido, portanto ainda era um feto e fez telepatia comigo que mais
tarde, três anos, vem ter comigo. Isto é a prova que o passado, presente e
futuro é um só.
Este foi um dos meus
muitos casos e tenho todos eles escritos. Vou contar outro caso de cura, de
ajuda aos outros sendo um pouco diferente, visto que tem a ver com uma meia
possessão.
GRAVIDEZ DE ALTO RISCO
Segundo caso:Chamamos possessão,
quando uma energia se acumula à outra pessoa, e tanto pode ser boa como pode
ser menos boa. Quando a possessão é resultante duma energia boa, nós até
adoramos e queremos mais, não atrapalha, e dizemos que é uma ajuda. Quando se
fala de possessão geralmente leva-se para uma energia menos boa, que prejudica,
que tira a liberdade, que domina.
Este caso, passou-se
em 2002, eu estava no meu local de trabalho em Entre- Campos em
Lisboa e uma colega disse-me «Marta tenho um pedido a fazer-te, este fim de
semana falei com uma vizinha. Esta senhora tem uma menina de quatro anos que
tem problemas gravíssimos e não se sabe o que se passa, a minha vizinha já
levou a filha a médicos especialistas e não há maneira de descobrirem o que se
passa com a criança.
A criança tem umas
manifestações estranhas, por vezes fala sem nexo, quando era mais nova chorava
muito, mas agora estes acontecimentos estão a agudizar-se e acontecem também
quando está na escola. A mãe já foi chamada diversas vezes à escola, para lhe
darem conta do problema da filha.
Das idas aos médicos
ainda não foi possível detectar a razão dos distúrbios da menina e aquilo que
lhe receitaram foi só calmantes. Disseram que não se sabe o que a menina tem,
pensam que é um pouco de esquizofrenia mas estão ainda em dúvida. A minha colega
continuou a sua narrativa e acrescentou que a mãe estava banhada em lágrimas
por isso lembrei-me de ti, poderás atendê-la. Respondi, tenho a minha agenda de
marcações toda ocupada, só mais para a frente.
A minha colega voltou
a insistir e então aceitei, mas por telefone. Pedi o nome da criança, eu gosto
mais de trabalhar com a pessoa doente à minha frente é muito mais rápido, caso
contrário, não estando a pessoa presente, tenho que me cingir a um objecto, uma
foto ou o nome. Neste caso tive de pedir o nome e a data de nascimento. São
factores que me permitem sentir a energia deste ser e partir daí para a análise
e cura.
Continuando ao
telefone com a mãe, comecei por ver à minha frente e pedi ao meu mestre
interno, ao meu eu sou, para ver a criança à minha frente. A mãe da menina
começou a dizer do que padecia a menina e as diversas idas ao médico, e o que
tomava.
Enquanto a mãe estava
a falar eu via a menina toda e centrei-me na cabeça dela e vi que o mal estava
ali, a energia não harmonizada, vi que a menina tinha os chackras desalinhados,
mas o principal problema da menina era no seu corpo mental. Continuei a falar
com a mãe e disse-lhe que via os órgãos da cabeça todos perfeitos (quando
quero, ou necessário vejo os órgãos por dentro).A mãe confirmou as minhas
observações e disse-me que das análises que foram feitas pelos médicos estava
tudo bem, incluindo o cérebro.
Informei a mãe que
este caso era um pouco mais complexo, e eu teria que me debruçar mais sobre
ele, vou trabalhar nele e volte-me a ligar segunda-feira. No fim-de-semana eu
tive um pouco mais de tempo e fui trabalhar neste caso. Por vezes penso, só
demoro cinco minutos, mas quando dou por mim, já passou duas ou três horas.
Continuando
centrei-me nesta menina e a ver as manifestações dela. A menina vivia numa
vivenda, adormecia no sofá, depois via a menina levantar-se no sofá e dizia,
«estou grávida, estou grávida, tenho uma barriga grande». Pensei que cena tão
esquisita. A seguir a estas palavras da menina, ela dizia palavras sem nexo e
sem sentido. Percebi que a mente da criança era muito frágil e uma outra
energia de possessão entrava e era tão forte que desarticulava a mente dela
entrando numa quase paranóia e aí tinham que lhe dar mais calmantes.
Em outras possessões
que prejudicam e que tenho conhecimento eu vejo o outro ser que está a tentar
possuir ou está mesmo encostado bem ao lado, geralmente é duma energia com a
intenção de coisas menos boas. Neste caso vi que aquela energia não pertencia à
Maria (nome fictício), mas via que aquilo era uma possessão e não era uma
possessão, não era duma energia menos boa, vinha duma energia com amor.
Conclui que era a mãe
dela que estava metida nesta possessão, fiquei intrigada com aquele tipo de
possessão e analisando melhor tomei realmente consciência que a Maria estava a
incorporar a mãe dela, então parei e pedi ao meu mestre interno que queria ver
a mãe da Maria e faço regressão no tempo, ou seja à uns anos atrás, vejo a mãe
grávida com gravidez de alto risco, passando todo o tempo da gravidez deitada
na cama com uma mente negativa, como pouco se pode ver em mulheres grávidas. Vi
que a mãe só se levantava para ir à casa de banho ou lavar-se, era repouso
total. Depois vi mais, vi que a mãe, tinha medo de perder o feto, se mexesse
muito, vi que ela já tinha estado grávida antes e tinha perdido o bebé,
provocando um medo maior devido á gravidez falhada. Foi tão forte o negativismo
daquela mãe e do medo que passou durante a gestação da Maria, que incutiu esse
medo no feto que estava a se formar.
Conclui então, donde
vinham os males da Maria e na segunda-feira seguinte, falarei com a mãe da
Maria e tirarei a prova dos nove. Na segunda telefonou a mãe da Maria e
disse-lhe, eu vou fazer-lhe umas perguntas directas e agradecia que me
respondesse pois é para ajudar a analisar os problemas da Maria.
Perguntei-lhe «você
ficou grávida e teve uma gravidez de alto risco», sim e disse-me que custou-lhe
a engravidar e andou em consultas para poder engravidar e depois aos seis meses
perdeu o bebé, foi um desgosto tão grande continuou a mãe da Maria, a seguir
voltou ao médico e a fazer tratamentos para engravidar novamente e teve de
passar os nove meses em repouso total.
Retorqui à mãe da
Maria que durante todo o tempo da gravidez esteve a pensar no problema da
possível perda do feto e passou-o à filha.
Quando a Maria
começava adormecer ,e entrava em frequência teta, nem estava acordada nem
estava a dormir era quando ela começava a manifestar-se. Então os pais da
Maria, passavam a adormecê-la no sofá e só depois é que a levavam para o quarto
no andar superior da vivenda.
Depois de confirmar
todo o que vi com a mãe, desse-lhe que o problema da criança vinha da mãe,
disse-lhe também que eu iria energiza-la, equilibra-la, vou fazer telepatia com
ela, vamos conversar, vou trasmitir que o sucedido não faz parte da mente dela,
mas sim da mãe, vou fazer isto duas ou três vezes.
Estes tratamentos com
crianças muitas das vezes é muito rápido, há uma pureza total nelas. Com os
adultos, tenho que tentar uma vez, duas vezes, dez vezes, doze vezes, com as
crianças pequeninas é um amor, elas aceitam logo, são muito mais suaves, muito
menos duras. Assim foi, trabalhei com a Maria no etérico. Pedi à mãe para me
telefonar dali a uma semana e me dizer o andamento da saúde da filha, e isso
aconteceu, passado um tempo a mãe disse-me que não tinha havido mais nenhuma
manifestação estranha com a filha.
Passado um mês a
minha colega que me tinha vindo pedir para intervir neste caso, veio-me
informar que a mãe da Maria tinha ido à escola da filha, para saber do
comportamento dela, e lá informaram que tinha terminado tais manifestações
anormais na filha, e agradecer-me. Retorqui à minha colega que a Maria estava
curada.
Dá para ver que por
vezes até num feto se pode incutir doenças que depois afecta o nosso
quotidiano, e poder-se criar doenças gravíssimas do foro mental.
Na nova era os
curadores vão poder trabalhar desta forma, sejam terapeutas, psicólogos,
médicos psiquiátricos, etc. Por isso eu dedico um pouco do meu tempo com estas
pessoas afim de estudarmos estes casos e estas novas formas de tratamentos.
Chamo a esta simbiose «os curadores da nova era».
Vou a apresentar o
terceiro e último caso também muito engraçado, é um caso diferente, no qual vou
contar a minha deslocação e contacto com outros seres, outras energias, noutros
planos.
O MESTRE INTERNO DA TERRA
Terceiro caso: Passou-se em 24 de
Abril de 2004, eu estava em minha casa no Lumiar (Lisboa), no escritório
sentada à secretária a escrever, e senti que me ia deslocar. Comecei a me
elevar até à cidade etérica, pensei «novamente, lá vou eu estudar» e estava a
ter plena consciência do trabalho no etérico. Todos nós trabalhamos no etérico
e estudamos, quanto mais evoluídos mais o fazemos, tal e qual como fazemos aqui
em baixo.
Pensei, como já
conheço este trajecto continuei a minha deslocação no meu corpo etérico, no meu
mestre interno, eu era alta, delgada, descalça, vestida com minha túnica
brilhante e por vezes levo um emblema no ombro esquerdo apanhando a túnica.
Percorro a entrada da cidade etérica que eu já conheço tão bem, e dirijo-me à
minha sala de estudos, é uma das minhas primeiras salas de estudo. Tem uma mesa
oval enorme onde estão muito seres em redor sentados, encarnados e
desencarnados. Eu já sei que o meu lugar é quase na ponta. Em cima da mesa,
está um ser humano aberto no qual se faz os estudos sobre os diversos corpos do
ser humano e nos diversos planos, estes estudos são orientados por um mestre
experiente e mais evoluído.
Ao mesmo tempo que
estava sentada na mesa oval, comecei a ver num plano mais elevado uma parede
cheia de livros e senti que tinha de ir até lá. Então eu fiz várias antenas do
meu centro «hara» e continuava cá na terra sentada á minha secretária.
Sentada, também no
plano etérico em redor da mesa oval e com as minhas antenas vindas do meu
centro «hara» olhava para os livros e captava o seu conteúdo e ficava com o
assunto que queria dentro de mim, passado pouco tempo comecei a descer e pensei
«está a terminar».
Desta vez foi
diferente, nunca me tinha acontecido fazer isto ao mesmo tempo. Descendo da
cidade etérica entro no meu corpo mais denso que estava à minha secretária, mas
continuo a sair pelos meus pés. Pensei «agora vou fazer o contrário, vou para
dentro da terra». Só que quando comecei a penetrar dentro da terra, pensei, vou
conversar com os elementais como por vezes faço, mas não aconteceu.
Conforme penetro
dentro da terra vou descendo mais e mais profundamente. Fiquei interrogando-me
«aonde é que vou?». Continuei sempre a entrar na terra e fui até ao núcleo da
terra.
Aí vejo um núcleo de
energias, têm caras e movimentam-se e vejo um grande ser, um Mestre, enorme,
enormíssimo, de braços abertos a dirigir-se a mim, para me abraçar. Eu comecei
a pensar «quem é este Ser», ele capta os meus pensamentos e diz-me « pois fica
sabendo que aqui também existem Mestres no núcleo da terra com poderes
supremos». Eu pensei, terra no fundo existe outras energias?.
Ele respondeu «nada
tem a ver com energias que se dizem mais baixas mais escuras » e continuou «Sou
o Mestre que te recebe com todas as honras deste espaço, núcleo, como tu o
chamas. Tu , criatura Divina, não és a única a vir cá» e continuava a falar «
Pois te espero há tanto, tanto, ser da minha alma, Eu estou em toda a parte e
principalmente no meu sítio, onde participo activamente no núcleo».
De imediato o meu
mestre interno diz-me «filha, tudo é governado por alguém aprende» eu tentava
perceber bem o que se passava.
Marta afirma que este desenho é igual à mesma energia que viu
|
E o grande Mestre
continuou «Salvé, rainha das rainhas, pura e simples flor do teu condado, que
me vens visitar, na tua mais simples forma de amar. Eu Servo de Deus, cá na
terra exerço as minhas funções, conforme comando do Alto, me propago por onde
quero, sou etérico, subtil como tu chamas».
Nisto, meu eu interno
diz-me «capta mais profundamente » e então eu vejo, muitos e muitos seres. Ele
respondeu « São meus serviçais, meus companheiros de serviço. Leva somente esta
mensagem para vocês. Eu Mestre do interior do nosso planeta terra, exerço
funções adequadas às minhas tarefas e compreendo as vossas agitações mas não
compreendo o vosso ódio, percebes? Marta Maria , o vosso ódio de uns pelos
outros, é incompreensível a qualquer ser do Universo. Salvé, rainha da terra,
que me procuraste para eu poder expressar-me e te abraçar como te fiz quando
chegaste».
Eu na minha mente
física, pensava, não é um elemental, Ele ouvindo os meus pensamentos respondeu
« Não sou elemental, vivo mais abaixo, no núcleo, não duvides da minha
existência e mais á frente, mais tarde te vão falar de Mim e vais receber
informações importantes de onde Eu habito. Não pertenço á Hierarquia humana mas
sim á Hierarquia estelar. Leva a minha bênção para todo o teu povo».
Eu transmiti esta
mensagem nas palestras seguintes.
Os anos passaram, e
em 19 de Maio de 2006, eu vou a Torres Vedras e demos boleia a um casal. Estas
reuniões é para terminar á meia-noite, mas sempre saímos de lá às uma, duas ou
três da manhã. Pelo caminho paramos na área de serviço para tomar um café, eu a
estas horas já não bebo, mas bebe sempre nossa simpática condutora e nesse dia
o casal disse que também bebia café, explicaram, não era hábito beberem café
aquela hora, mas na noite anterior o marido estava na Internet e descobriu um
livro sobre um Mestre e ia lendo uma página imprimi-a para a esposa ler e de
tal maneira se entusiasmaram-se, que acabaram por ler o livro toda, deitando-se
tardíssimo, e por isso estavam com imenso sono e queriam o dito café.
À medida que a esposa
falava do livro sobre o tal Mestre, eu sentia e pensava eu conheço esta
energia, é-me tão familiar, e á medida que avançavam descobri que estavam a
falar do Mestre do núcleo da terra e disse-lhes eu conheço esse Mestre já falei
com Ele (fiz telepatia) Ele chama-se ADAMA (eu não sabia o seu nome ) e
gentilmente se prontificaram de tirar fotocópias do livro ( Telos – Revelações
da Nova Lemúria de Aurélia Louise Jones) para mim, o que realmente veio a
acontecer e conforme ia lendo ia-me recordando das palavras deste Mestre, dois
anos antes em 2004: «não duvides da minha existência e mais á frente, mais
tarde te vão falar de mim e vais receber informações importantes de onde Eu
habito».
Isto é um mundo
lindo, magnífico, é espectacular, sente-se uma energia suave doce, plena,
completa, deixa-nos preenchidos, maravilhados, em êxtase.
Com as novas energias
da nova era, será mais fácil deslocarmo-nos, prolongarmo-nos, fazer telepatia
entre todas as energias, sermos todos unos e …. Obrigada a todos e ao cosmos.
Fim da conferência dada pela Marta Maria Caires, no Simpósio Realismo Fantástico no
dia 22 de Outubro de 2010, na Sociedade portuguesa de Naturalogia, nas suas
instalações na Rua do Alecrim, 38- 3º em Lisboa. Oferecida á
Associação de Pesquisa Ovni - APO
Transcrição para texto, feita
por Marta Maria Caires e Luís Aparício
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Vou descrevendo (para as pessoas que estavam na praia) «sou baixinha, sou pequenina, pareço quase um anão, sou castanhinha, eles tinham a pele da mesma cor de uma minhoca, era precisamente igual e luzidia, só que a pele deles era mais grossa e mais dura, embora macia, continuei a descrever para as minhas colegas «não tenho cabelos, nem pêlos e tenho a cabeça como se fosse virada ao contrário. Nós, seres humanos temo-la alongada para cima, eles não, os castanhinhos têm a cabeça larga alongada para os lados e grandes olhos salientes.
Eu ia andando atrás deles e vi que eles estavam naquela fila por ordem hierárquica, os maiores à frente e os menores, em questão de crescimento evolutivo, vinham em último.
Eu desloco-me com muita facilidade, mas à medida que vou evoluindo fui adquirindo outra capacidade em que não há deslocação.
Portanto quando eu acordei, tive a consciência daquilo que experienciei durante a noite, em que o senhor dizia-me «anda, anda, vamos ver», eu sei que ele no sei interior levava certo medo, percebi que ele queria-me mostrar algo, mas ao mesmo tempo não queria. Acabei por concordar e decidi acompanhar o senhor etéricamente.
Durante a noite o pastor no plano subtil deve ter-se sintonizado com os meus conhecimentos e por isso ele se ofereceu para dar-me a conhecer aquele poço e ajuda-lo também. Notei que eu não estava a ser levada para o litoral, mas sim fui levada para a fronteira entre o Algarve e o Alentejo onde existem algumas serras. Era aí que o pastor trabalhava e vivia perto. A partir do meu corpo subtil, vi do alto que havia um buraco fundo para o interior da terra. O pastor conduziu-me a este local e vi que no plano físico tridimensional havia um buraco com degraus na parede da serra até ao fundo.
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Palestra
Palestra dada à APO no Hotel Príncipe
4 de junho de 2011
Por Marta Maria Caires
Introdução à palestra pela APO: Eles habitam por
baixo de nós, os ovnis são vistos a mergulhar na terra, nos mares e em lagos,
alguns contatados falam que foram até bases subaquáticas, a APO orgulha-se de
divulgar as experiências que uma senhora da nossa máxima confiança teve com uma
classe de seres apelidados de castanhinhos que vivem no debaixo do território
Luso. Apresentamos a transcrição da palestra que Marta Maria Caires, nos deu no
dia 4 de junho 2011.
Excertos da palestra transcrita por Luís Aparício e Marta Caires:
Boa tarde,
a maior parte de vós
já me conhece chamo-me Marta Maria Caires. Obrigada pela vossa presença. Hoje
vou falar dos intraterrenos, estes assuntos mais subtis, são a minha paixão.
Embora eu me defina como pesquisadora, instrutora e curadora cósmica é a
pesquisa que verdadeiramente mais me delicia é a continuidade de trabalhos
feitos em vidas passadas. A pesquisa é um campo tão vasto, tão belo, tão
abrangente que nesta vida não terei tempo para pesquisar tudo o que desejo.
Hoje vou falar dos
intraterrenos e do meu contato com eles e a minha deslocação até esses seres
que vivem no interior da terra.
A energia
Antes vou dizer umas
palavras sobre a energia. Tudo é energia, mesmo que as pessoas não acreditem
neste fato devemos procurar e pesquisar este tema. Tudo é energia, a fonte da
energia é uma energia única e esta subdivide-se à medida que se vai
exteriorizando e manifesta-se nos vários planos ou dimensões, de energias mais
subtis, até às energias mais densas.
Nós seres humanos
temos mais consciência das energias mais densas porque condizem mais com o
nosso último corpo físico denso, mas em criança somos mais sensíveis às
energias mais subtis, pois reconhecemo-las melhor.
Sabemos que existem
em nós outras energias mais subtis que são os nossos corpos; o corpo etérico, o
corpo astral, o corpo mental, o nosso corpo de luz e outros e tudo isto é
energia nas suas várias dimensões. À medida que a nossa mónada desperta,
passamos a interagir diretamente com certas energias ou seja ficamos mais
abertos. Esta abertura permite interagir diretamente e mais conscientemente com
esta energia mais alta e mais subtil que chamamos de one-zone. Existem outros nomes para esta energia, mas este é o mais
comum. A ativação do poder da one-zone nestes planos mais baixos é uma das
mudanças da nova era que se notará com mais incidência a partir de 2012.
Quando usamos esta
energia one-zone, ficarmos uno com ela, ficamos com a capacidade de fazermos a
projeção subtil e também o translado dos corpos. Os seres humanos que ativarem
bem em si esta energia one-zone,
podem penetrarem nos mundos interiores e interagirem com as civilizações
superiores que habitam as diversas partes do cosmos. Com esta energia podemos
levitar, podemos também andar sobre as águas sem submergir e podemos prestar
serviço invisível ao mundo.
Hoje vou contar a
minha deslocação ao interior da terra. Eu já conhecia estes seres a quem eu
dava o nome de «castanhinhos» porque eles apareciam no espaço onde eu ia fazer
tratamentos e dar palestras, eu detectava-os quando estávamos a fazer
meditações, orações ou outras coisas pelo bem do planeta. Neste local também
apareciam vários mestres e isto tudo enquanto eu recebia várias mensagens
referentes à tarefa que tinha em mãos, por isso não tinha muito tempo para me
debruçar sobre estes seres. Eu sabia que eles ajudavam e até brincavam
connosco, eles subiam pelo nosso corpo, eles eram muito brincalhões.
Marta Caires |
Ás sextas-feiras, eu
ia a um espaço em Almada e algumas vezes íamos até à praia na Fonte da Telha.
Neste dia dirigimo-nos à praia, fizemos um circulo e acendemos uma vela no
meio, só que estava vento e a vela estava sempre a apagar-se. A vela acabou por
ficar apagada. Enquanto dávamos as mãos as pessoas do grupo pediaram-me «vê se
vês os ovnis», lógico que eu também estava a tentar ver se aparecia algo. A
minha mente e a minha consciência estavam a adorar e eu continuava a olhar para
o céu, para descobrir algum ovni e quando eu começo a olhar fisicamente para
cima, para satisfazer a minha mente e a curiosidade delas, começo a agir
etéricamente ao contrário; começo a introduzir-me no meu corpo subtil para
dentro da terra. Eu não lhes disse nada verbalmente (não as queria desiludir)
fui até à praia para fazer um trabalho e estava a fazer outro, por isso
calei-me e elas insistiam «Marta, diz o que vês». Comecei a penetrar uns metros
para dentro da terra e pensei no meu consciente o que eu faço por vezes, quando
estou a fazer terapias das vidas passadas às pessoas, ou mesmo outras coisas,
quando a minha consciência mais elevada me quer mostrar assuntos de
civilizações mais antigas penetro em camadas mais internas até chegar ao
substrato dessa civilizacao
Quando estava a
descer pela terra abaixo, ainda pensei «parece que vou ver qualquer coisa do
passado», mas não, continuava sempre a descer e o meu mestre interno, a minha
parte mais bonita, diz-me «trasmite-lhes». Retorqui «mas digo o quê» pensava eu.
Fisicamente eu só via escuridão. O meu mestre interno continuava, «diz, diz» e
eu realmente sentia uma energia, sentia que ia passar-se algo de diferente que
eu não estava a perceber no consciente. Para não desconsolar as pessoas que
estavam na praia comigo disse «estou descendo para dentro da terra, só que vejo
tudo escuro» e continuava a penetrar cada vez mais, até que deparei-me com este
cenário:
Estavam à minha
espera um carreirinho de seres castanhinhos, todos em fila indiana, à frente
estava o lider e apercebi-me que algo de diferente se ia passar. Vou
continuando a transmitir às minhas colegas que estavam na superfície na praia,
aquilo que estava a experienciar no interior da terra.
Descrevi-lhe que
havia lá em baixo diferentes túneis, como se fossem mangas e eles estavam
nesses túneis. Eles cumprimentaram-me e pediram-me para segui-los e eu vou
vendo por onde eles passavam. Enquanto vou caminhando deixo de ser eu (esta
parte etérica de mim que está no interior da terra) e fico como um castanhinho
igual a eles, e continuava a andar como eles.
Vou descrevendo (para as pessoas que estavam na praia) «sou baixinha, sou pequenina, pareço quase um anão, sou castanhinha, eles tinham a pele da mesma cor de uma minhoca, era precisamente igual e luzidia, só que a pele deles era mais grossa e mais dura, embora macia, continuei a descrever para as minhas colegas «não tenho cabelos, nem pêlos e tenho a cabeça como se fosse virada ao contrário. Nós, seres humanos temo-la alongada para cima, eles não, os castanhinhos têm a cabeça larga alongada para os lados e grandes olhos salientes.
Verifiquei que tinham
braços e pernas pequeninas, mas não tinham dedos (ou melhor tinham uns
mini-dedos, não tinham dedos compridos como nós), tinham somente uns cotos
pequeninos, tanto nos pés como nas mãos, eles já não tinham necessidade de se
agarrar ou fazer movimentos tão densos como nós fazemos. Apercebi-me também que
não tinham tantas necessidade básicas como nós.
Continuei a relatar
para as minhas colegas «eu não como, eu já não preciso de comer, eu vivo do ar,
é o ar que me sustenta» portanto era através da respiração que penetrava pela
boca o seu meio de alimentação. Andavam inclinando-se um pouco para a frente e
com passos muito rápidos.
Eu ia andando atrás deles e vi que eles estavam naquela fila por ordem hierárquica, os maiores à frente e os menores, em questão de crescimento evolutivo, vinham em último.
Conforme eu ia
andando eu ficava consciente do local por onde passava e vi que havia alguns
túneis que eles (os castanhinhos) tinham construído para o seu habitat, mas
também usavam outros túneis existentes na própria natureza. Estes canais eram
lindíssimos e bem trabalhados.
Fui andando até que
chegamos a uma clareira e verifiquei que havia uma claridade vinda do alto e
pensei «ah! existe uma buraco onde entra o sol, um pouco de sol, um sol muito
fraco!». O ser que orientava diz-me «deita-te», eu deitei-me no meio da
clareira. A clareira que parecia um anfiteatro, ficou ocupada por estes seres
castanhinhos.
Quando eu me deitei,
retomei o meu corpo etérico de Marta Maria, mas por dentro eu sentia-me
castanhinha, estava nos três mundos ao mesmo tempo. Vejo-me deitada e todos os
restantes seres castanhinhos ficaram à minha volta, eles têm também a capacidade
de se elevarem no etérico formando diversas camadas. Eu nunca me senti tão
despida na minha vida como naquele momento, embora já tenha estado noutros
locais onde era observada por outros seres, mas naquele momento senti que
estava a ser totalmente observada, todos os olhos estavam em cima de mim, eles
têm os olhos como se fossem um RX, eu via que eles me viam com a roupa que eu
levava, mas também tudo por dentro, a minha pele, os meus órgãos todos. Eu
também os via em RX porque também faço isso. Eles estavam a ver-me deitada e ao
mesmo tempo estavam a estudar-me como eu era.
O líder começa a
falar, agradece-me a minha ida pois já estavam à minha espera, há muito muito
tempo, e continuou a dizendo que eles estavam muito agradecidos de eu ter ido
ao habitat deles. Disse-me que também faziam um trabalho igual ao nosso. Aí eu
tive a noção exacta que eu conhecia aqueles seres, era os mesmos seres que iam
ao espaço (de reuniões esotéricas em Almada) onde eu também frequentava. E
continuou dizendo «nós também ajudamos, interagimos todos para um mundo melhor
e falou um pouco mais sobre o assunto.
Os outros seres
embora estivessem a ouvir toda esta conversa, estavam mais interessados em me
observar, célula por célula, do que ouvir a conversa do líder.
Eu continuava muito
admirada de tudo o que me estava a acontecer. Apercebi-me o quando a mente
deles era maravilhosa, eles faziam uma telepatia estrondosa, muito mais avançada
do que a dos seres humanos. Eu pensava «se ao menos os seres humanos, fizessem
esta telepatia é que era bom» porque eles são exímios na telepatia, entre nós
humanos existe uma facilidade de expressão vocal, entre os castanhinhos isso é
feito em telepatia, era um espetáculo e eu fiquei maravilhada. Eu faço
telepatia, mas não chego aos pés deles, sou muito inferior.
Para nós a fala é
normal e para eles a o normal é a
telepatia. Eles agradeceram e disseram-me que continuavam a visitar-me e eu
seria uma via de comunicação entre eles e nós, e eu aceitei. Por fim terminou,
eu deixo de ser um castanhinho por dentro e fico só eu Marta Maria e começo a
subir deitada no meu corpo etérico pelo buraco da clareira e pensei «vou-me
embora» e num instante saio.
Quando estive no
mundo dos castanhinhos notei que eles têm uma luz diferente e que não vem do
nosso sol, mas sim dada (vem do) pelo núcleo da Terra. Quando entrei foi por
terra compacta, mas saí através dum buraco apertado até uns metros acima da
superfície da terra e fiquei perplexa e pensei «este local existe no solo
físico bem denso» e pensei para mim mesma «onde é que estou». Deduzi que ia
sair no local onde tinha entrado, mas não, estava por cima das Serras de
Sintra. E deslocando-me passo por cima do Palácio da Pena em Sintra, atravesso
as águas da foz do rio tejo e chego à Fonte da Telha, na Costa da Caparica.
Sinto-me entrar no meu corpo físico denso que se encontrava naquele circulo e
abanando-me com essa entrada. Depois de ter voltado ao meu corpo físico, ainda
sentia que tinha muito a ver com aqueles seres castanhinhos e disse para mim
mesma «Marta onde estão as minhas pernas físicas densas» porque ainda tinha a
sensação das perninhas dos seres castanhinhos, mas olhando para mim na praia,
constatei que tinha as minhas pernas físicas normais.
Eu continuava a falar
com o grupo e eu dizia «nunca ouvi ou li nada sobre isto». Estava entre nós a
dona do espaço de Almada que disse-me, está descansada, porque um amigo meu no
Algarve, contou-me que tinha ido ao interior da terra e descreveu-me
precisamente estes seres semelhantes como estás a contar.
Isto foi uma
comprovação de que eles (os castanhinhos) existem mesmo. Aquela ida ao encontro
daqueles seres foi bem real e também foi interessante saber que outra pessoa
teve as mesmas experiências.
A partir dali comecei
a ter uma maior sintonia com estes seres castanhinhos, agradeci-lhes imenso
esta nova experiência e pedi-lhes desculpa por a minha vontade naquele dia ter
sido ir ver os ovnis e não ir para o interior da terra.
Eu desloco-me com muita facilidade, mas à medida que vou evoluindo fui adquirindo outra capacidade em que não há deslocação.
Adquirimos um certo
crescimento que é a expansão, uma visão alargada e bem consciente, é como se
fossemos uma “pastilha elástica”, a nossa consciência estende-se aonde
desejamos exerce a nossa ação, os quilómetros deixam de existir e notamos que a
nossa mente torna-se permanentemente mais largada e passamos a usar mais esta
faculdade.
O contacto com esses
seres castanhinhos são reais, eles trabalham como nós em prol de uma terra
melhor, de um mundo mais perfeito, de uma humanidade mais consciente, eles são
muito bonitos, têm uma beleza e uma naturalidade, eles têm uma pureza
lindíssima (como se fossem bebés) que eu gosto de ver e sentir esta energia.
Quando nos aceitarmos, e evoluirmos mais e ficarmos mais conscientes da nossa
mónada, então aparecerão mais pessoas a contar estas experiências.
É necessário cuidado
se estamos ainda em certos patamares, não muito evoluídos, misturamos muitas
vezes as coisas umas com as outras, é preciso cautela ao falar de coisas que
não se sabe bem, ou que não está bem certo, isto provoca desiquilibrios na
própria pessoa e confusão tanto nela como aos demais.
Venho contar isto na
primeira pessoa, sinto que é uma forma de incentivar a vós todos para pedirem
ao vosso eu interno, ao vosso Deus interno, ao vosso corpo de Luz para terem,
estas experiências. Ninguém é mais do que ninguém. Se eu faço, vocês podem
fazer, estamos num começo de uma nova era de grandes mudanças, a energia é
agora mais subtil e todas as pessoas podem ter este tipo de expansões de
consciência, basta crer para aceitar, não ter receios, não ter medos que nos
paralisam. A maioria pode não ter este tipo de experiências, não precisamos de
ser iguais uns aos outros, antes pelo contrário, as grandes mudanças nunca
começam por muita gente, foi sempre por uma única pessoa. Então porque é que
têm medo de fazer algo que os outros não fazem, pensem nisto e obrigado a
todos.
Respostas a perguntas
da assistência à nossa palestrante Marta Maria Caires.
1- RESPOSTA À 1ª
PERGUNTA: Por vezes desloco-me para os ovnis e vou lá fazer algumas
coisas, já sei a sala onde vou trabalhar. Conforme vamos à escola aqui neste
planeta Terra, também vamos à escola lá em cima, em dimensões mais subtis,
todos trabalhamos conforme o nosso estado de evolução. Uma parte da população
mais evoluída, já vai à escola e esta escola muitas vezes é nos ovnis onde já
conhecemos o nosso local de encontros. Antigamente íamos mais de noite visto a
energia da terra ser mais densa e a nossa também, mas agora não, fazemo-lo 24
horas andamos a passear de lá para cá e de cá para lá.
2- RESPOSTA À 2ª
PERGUNTA: Vejo a terra como sendo oca, eles não estão
aqui na superfície da terra, estão na Terra mais por baixo e por baixo do mundo
deles (dos castanhinhos) já não há terras é oco, há um ar diferente e foi aí
que eu me encontrei com o Mestre Adama e seus habitantes.
3- RESPOSTA À 3ª
PERGUNTA: É com o corpo subtil que
nós passamos as paredes, se as pessoas abrirem um pouco a sua clarividência e
adquirirem o ponto principal que é a pureza, amor incondicional, contactamos e
deslocamo-nos a qualquer ponto do cosmos. As pessoas pedem-me para contar mais
sobre eles e continuo. Tive outro encontro (entre vários) com estes seres
castanhinhos quando me desloquei ao Algarve. Fui passar uns dias a Manta Rota e
quando acordei de manhã, tive logo consciência que tinha estado a conversar
(durante a noite) com um homem e continuei a conversar mesmo acordada. Ele
trazia um cajado, aparentava uns 50 anos, eu sabia que ele era um pastor, mas
também exercia actividades na agricultura.
Portanto quando eu acordei, tive a consciência daquilo que experienciei durante a noite, em que o senhor dizia-me «anda, anda, vamos ver», eu sei que ele no sei interior levava certo medo, percebi que ele queria-me mostrar algo, mas ao mesmo tempo não queria. Acabei por concordar e decidi acompanhar o senhor etéricamente.
Durante a noite o pastor no plano subtil deve ter-se sintonizado com os meus conhecimentos e por isso ele se ofereceu para dar-me a conhecer aquele poço e ajuda-lo também. Notei que eu não estava a ser levada para o litoral, mas sim fui levada para a fronteira entre o Algarve e o Alentejo onde existem algumas serras. Era aí que o pastor trabalhava e vivia perto. A partir do meu corpo subtil, vi do alto que havia um buraco fundo para o interior da terra. O pastor conduziu-me a este local e vi que no plano físico tridimensional havia um buraco com degraus na parede da serra até ao fundo.
Eu, Marta Maria,
tenho um pouco de receio de locais muito altos e geralmente peço ajuda. Eu
lembro-me de lhe ter dito «dê-me a mão» e assim foi segurou-me a minha mão e
fomos descendo os degraus cavados na parede da rocha que dava acesso ao buraco.
Á medida que eu ia
descendo ia apercebendo-me que aquele poço antigamente servia para alimentar as
necessidades agrícolas e familiares das redondezas, mas agora por vezes ainda iam
buscar agua para os animais. Quando eu cheguei ao fundo, vi que corria agua
nesse buraco, mas pouca, no inverno ficava cheio. Num dos lados desse poço
havia uma entrada, uma gruta.
O pastor insistiu que eu entrasse para essa gruta e fomos agachados, notei que havia já algumas estalactites. No final da gruta o pastor disse-me «ouve com os teus próprios ouvidos» nessa altura vi que o pastor tinha receio de estar ali.
O pastor insistiu que eu entrasse para essa gruta e fomos agachados, notei que havia já algumas estalactites. No final da gruta o pastor disse-me «ouve com os teus próprios ouvidos» nessa altura vi que o pastor tinha receio de estar ali.
Percebi que quando o
pastor era pequeno, juntava-se com os amigos e desciam naquele poço. Vi também
que homens como o pastor são muito transparentes de coração devido a estarem
muito tempo em contacto com a natureza, eles têm uma percepção mais aguçada que
a maioria das pessoas.
Contou-me que quando
era miúdo vinha cá com os amigos e entravam na gruta e ouviam uns barulhos
estranhos, como se fossem pessoas a falar. Os rapazes depois de ouvirem estes
barulhos fugiam assustados. Cada vez que lá iam, sentiam as mesmas vozes. O
pastor receoso afastou-se dizendo-me «fica tu, eu não quero ficar aí».
Nessa gruta vi algo
engraçado, com a minha visão subtil via que do outro lado da parede da gruta a
pouca distância, estavam os seres castanhinhos a comunicarem entre eles. Eles
tinham ali o seu habitat. Aquilo que os rapazes ouviam (quando visitavam a
gruta no seu corpo físico denso, eram estes seres castanhinhos a telepatizar,
os rapazes não percebiam o que era, mas sentiam a percepção dum barulho,
parecido com vozes.
Dirigi-me a estes
seres castanhinhos e perguntei-lhes «vocês vivem aqui?». Eles disseram «sim
temos aqui o nosso aglomerado». Então eu percebi como nós aqui no cimo da
terra, temos as nossas cidades, as nossas vilas, eles também têm, ali atrás das
paredes daquela mina, na fronteira entre o Algarve e o Alentejo, um lugarejo já
muito antigo. O pastor e os seus amigos que tinham as suas percepções um pouco
mais abertas, captavam aquele barulho e tinham muitos receios.
Retornei ao encontro
do pastor e contei-lhe o que se passava e ele ficou tranquilo. A sua mente
deixou de lhe impor profundo receio daquela mina. Despedi-me do pastor (nos
nossos corpos etéricos) e agradeci-lhe este nosso encontro e fiquei contente
por este senhor limpar a sua mente desses medos e receios que tanto perturbam a
humanidade.
Percebo agora aqui
(neste corpo físico) que eles, os castanhinhos, também têm uma estrutura
organizacional como nós temos aqui na Terra, quando é preciso fazem novas
cidades. Tudo está muito organizado.
Na praia da Fonte da
Telha, na Costa da Caparica, tive outro encontro com as Ondinas e elas
levaram-me a passear nos vários grupos e vi o trabalho que elas faziam, por
exemplo quando há pequenos distúrbios (cataclismos) estes seres estão sempre
dispostas a ajudar.
4- RESPOSTA À 4ª
PERGUNTA: É bom sempre ter
reuniões em espaços como este, porque fica a energia mais centrada e a magia do
local, toda numa mesma intenção, numa mesma onda e somos sempre ajudados por
seres mais altos e por personagens, que passaram aqui por este país,
continuando a ter um papel activo nos destinos de Portugal, como por exemplo o
Infante de Sagres (que se apresenta sempre com o seu chapéu preto), também o
nosso inconfundível Fernando Pessoa, etc, etc. Todos eles estão na mesma sintonia
conotada com o auxílio a Portugal, como se fossem dirigentes escondidos.
Termino dizendo: conforme
estamos aqui reunidos, eu no etérico também vou a espaços que são locais de
reuniões e diálogos de assuntos relacionados com o planeta terra.
Obrigada mais uma
vez, agradeço a todos e continuem com o vosso trabalho.
Palestra dada à APO
no Hotel Príncipe em 4 de junho de 2011 por Marta Maria Caires e transcrita por
Luís Aparício e Marta Caires. A APO já publicou outro artigo
resultante duma outra palestra que a Marta Caires deu intitulada Adama e os
curadores da nova era ,
tratando-se do contacto com o dirigente da parte oca do nosso planeta.